Há dias em que o coração parece dividido entre o que precisa ser feito e o que gostaria de viver.
O corpo vai, mas a alma… fica em alguma lembrança.
Hoje, três cartas se encontraram sobre a mesa:
Dois de Ouros, Seis de Copas e o Valete de Copas.
Elas não falam de conflito, mas de harmonia possível — daquela dança delicada entre o passado e o presente, entre a maturidade prática e a entrega emocional.
Aquelas questões que não se resolvem com pressa, mas com presença.
Dois de Ouros: o malabarista do cotidiano e das emoções
Essa carta me lembra que viver é, quase sempre, um ato de equilíbrio.
Carregamos mil responsabilidades, múltiplos papéis, e ainda tentamos manter o sorriso, a paz, a ternura.
Mas será que você tem se incluído nessa conta?
O Dois de Ouros não está pedindo que você largue tudo.
Está pedindo fluidez.
Está dizendo: “Respira. Não precisa controlar. Dança com isso.
Seis de Copas: o afeto que ficou guardado na infância
E então, o baralho traz o Seis de Copas, e com ele, um cheiro de casa.
Sabe aquele tipo de memória que não é só mental, mas emocional?
Um gesto, uma flor, uma saudade doce.
Aqui, o Tarot sussurra:
“Volta para onde você foi feliz, nem que seja só por dentro.”
Mas não para se perder.
Volta para resgatar partes suas que ficaram esquecidas lá.
A sua leveza. Sua espontaneidade. Seu jeito de amar antes do medo.
Valete de Copas: o coração que reaprende a se abrir
Depois de lembrar, vem o convite.
O Valete de Copas é esse coração tímido, mas curioso.
É a parte da gente que ainda acredita. Que ainda sente.
Mesmo machucada, ainda quer tocar o mundo com poesia.
Essa carta fala de mensagens emocionais. De pedidos de desculpa. De um “senti sua falta” que sai sem orgulho.
É uma carta que aparece quando estamos prontos para sentir de novo — mas de outro jeito.
Talvez hoje você esteja entre prazos e memórias.
Tentando conciliar o que o mundo pede com o que sua alma precisa.
Essas cartas dizem que você não precisa escolher entre ser funcional e ser sensível.
Você pode viver com mais verdade — e isso inclui sentir, lembrar e recomeçar.